sábado, 12 de fevereiro de 2011

PASSEEEEEI : - -'


Passei. E agora? Ah, tá tudo tão estranho. NÃO comemorei, NÃO raspei a cabeça, NÃO estou empolgado e nem emocionado. O que há de errado?
Andei pesquisando ai sobre o meu curso, Relações Públicas (Comunicação Social), e até que as tendências de mercados são bem animadoras. Mas mesmo assim eu continuo numa certa apatia emocional. Estranho, porque nem eu mesmo entendo.
"É né, mas pelo menos eu passei..." é o que penso, quando vejo os meus "amigos" de cabeça raspada, sujos de tinha e ovos, e sendo zuados e congratulados pela galera.
Comigo é diferente, como todas as outras coisas que me envolvem, sabe?
Acho que nasci meio virado mesmo. Isso é quase uma certeza, mas ainda sobra um fiozinho de esperança, de que "seja apenas uma fase e ele logo amadureça. Isso é absolutamente normal, e na idade dele então...".
O certo é que minhas aulas começam em março, mas a ficha meio que não caiu ainda. Continuo aqui, sem conversas longas sobre a vida, planos. Sem sair pra lugar nenhum. Sem comemorar minha aprovação. Sem fazer as coisas que gosto. Continuo aqui, normal, na minha apatia emocional particular.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Promova-se menos.

É. Tudo mudando. Coisas novas acontecendo, e como sempre, tudo mudando.
Falar de vida, da vida, sobre a vida, é difícil. E as vezes fácil. É comentar o existente, vigente e determinador motivo pelo qual respiramos. Muita gente não sabe qual é, ou pelo menos não admite. Eu sei (depois eu te conto, :P). Reflita e tenta elaborar um comentário ai. Te satisfez? É difícil, mano.
Quando estamos sozinhos, e em silêncio, e sentimos aquela paz, que acalma ou irrita, nos pegamos pensando em muitas coisas. Eu então, acabo fazendo uma análise pessoal, que quase sempre me fada ao desânimo. Desânimo por ver que não consigo ser quem desejo, desânimo por não ter me doado, ou tê-lo feito demasiadamente. E o que é pior, sem obter resultado algum que me levantasse um pouquinho. Não tenho conseguido, e nem tentado o tanto que deveria. Vejo fotos, minhas, dos outros, antigas ou recentes. Crio um filme em minha mente, que só serve pra me fazer refletir e ver que eu realmente não me convenço do meu real valor. "AHH, que monte de asneiras Samuel, que papo mais deprê..."
Acho que todos nós, a começar por mim, deveríamos brincar um pouco menos e nos atentar para as coisas que realmente são sérias. Analisar de peito aberto e com as armas abaixadas. "Deixa de besteita rapaz, te alui". Pode não parecer, mas somos machucados e machucamos bastante.
É, e eu sou o rei pra esses lances. Onde estão meus amigos? Quem se importa comigo? Quem apoia os meus sonhos? Clichê? Talvez. Mas tome cuidado: Você pode estar destruindo muito mais do que sonhos, você pode estar destruindo vidas.
E assim vou levando a vida. Tirando forças do sobrenatural pra continuar brincando, doando muito e recebendo pouco.
Não escrevo isso pra que você tenha pena de mim. Escrevo pra que você tenha pena dos outros. Pense antes de falar ou agir. Negue um pouco as suas vontades, e valoriza um pouco mais o próximo. Promova-se menos. Tente viver, ao menos um dia, para outro. Acha demais pra você?!